Juliana Velonessi sempre teve "cabeça de escritora", criando histórias a partir de tudo. Apaixonou-se pela literatura aos 17 anos, mas, em certo momento, somente a compulsividade pela leitura não mais a satisfazia. Iniciou, então, sua aventura como escritora em 2009, desenvolvendo "fanfics".
O anseio por uma criação própria cresceu e a ideia da série "Filha de Dois Mundos" começou a surgir ainda no final daquele ano. A história tomou corpo e seguiram-se os lançamentos dos primeiros volumes da obra em 2011 e 2012. Juliana passa dias e noites dando vida às suas ideias, com o apoio do marido e dos três filhos, que a dividem com seu inseparável notebook cor-de-rosa.
Mas seu trabalho não fica só nos livros! A autora ministra palestras sobre a literatura em escolas públicas e particulares, além de participar de feiras e bienais. Em 2013, ao lado de prestigiados colegas das letras, organizou a Semana do Livro Nacional em sua cidade, São José dos Campos, evento que se revelou o maior do país em programação e público.
A criatividade é o
combustível que me move.
O amor me dá
equilíbrio, a solidão me dá liberdade.
Mas o que me tira
da cama todas as manhãs é saber que naquele dia eu vou poder criar algo
diferente. Criar filhos, criar uma nova receita, ou um ambiente novo na
minha casa. Fazer personagens nascerem em um mundo que ninguém viu ou verá.
Consultei o
dicionário e lá estava a descrição exata do meu prazer, criar: adquirir algo
que anteriormente não se possuía como resultado de esforço próprio ou por
puro acaso (Houaiss).
Então, todas as
noites, quando eu me deito, penso se naquele dia eu fui feliz. Se eu criei
algo, não me importa se por esforço, se por acaso. Se o fruto da criação é
bom ou não. O ato em si é o que importa. O ato é que me move.
Juliana Velonessi
